08/04/1941 — 24/06/2015
Uma singela homenagem ao cineasta e tarólogo que nos deixa hoje. Além de dirigir a revista Ano Zero nos anos 80, Pedro escreveu o livro 'Iniciação ao Tarô', pequeno grande clássico da literatura esotérica nacional. Um amigo querido que deixa muitas lembranças e muita sabedoria compartilhada. Abaixo, um trecho significativo da obra, que merece ser lida e relida.
Uma curiosa característica do Tarô é que, no fundo, ele nos diz tudo que já sabíamos. Mas, como em geral não temos consciência de tudo o que sabemos, essas revelações têm o poder de nos assegurar a confiança e, portanto, a tranquilidade de agir de acordo com o que a vida espera de nós. Que situação pode ser mais feliz do que estar de bem com a vida?
A tendência da vida é dar certo, como a da semente é germinar. Quando achamos que as coisas não andam bem, é porque elas não estão correspondendo aos nossos projetos pessoais. Mas quem garante que nossos planos são os mais adequados?
A consulta ao Tarô, quando bem realizada, certamente vai apoiar a melhor atitude ou caminho a serem adotados em face de quaisquer circunstâncias. Esta nos parece a principal função social do Tarô: proporcionar ao consultante a possibilidade de administrar seu futuro pessoal, integrado ao desígnio supremo a ele reservado: o desígnio cósmico. Em outras palavras, saber onde se encontra o tesouro, seja nos sombrios porões após o incêndio ou nos salões iluminados da festa.
INICIAÇÃO AO TARÔ
Nova Era, 1992
Nenhum comentário:
Postar um comentário