22 de abril de 2015

REIS DE COPAS



Jude Law | Alfie, 2003



É com o REI DE COPAS que o Cavaleiro aprende a brandir autêntica sedução.

 O que é leal por toda a eternidade de uma noite. Senhor sempre jovem, o que faz bem feito. 
Menino que se garante — adulto aos 17, guri aos 60 — na cama e no peito. 

Artífice do Amor.

Aquele que traz as flores nos olhos.








Leonard Cohen




Um REI DE COPAS pode bem ter a voz de um deus. 


Cálido e cálice, with a burning violin. 
Não, não basta a perdição nos olhos. 

Se ele chegar cantando I'M YOUR MAN no seu ouvido, ele é seu. 
Sim. Duvide nunca.







Neil Gaiman




O REI DE COPAS é um vislumbre do perpétuo.

Canal dos mais nobres imaginários. 

Áureo. 

Água onírica governando desde as sombras.
Sabe o que ele vende? 
Sonhos.







Beatles




Cada homem é um Rei e mil outros. 

De vários-todos os naipes. 
Mas cada um tem uma gota de REI DE COPAS.


E bebem de tudo. 
Exímios na arte do chá inglês. 
Oh, believe me, darling.

Sabe o que acontece quando você os encara? 
Música.





Johnny Depp




E pra fechar em COPAS, saibamos: 
o REI vai sempre oferecer um brinde. 

Mesmo que você não aceite seus personagens. 
Mesmo que tudo ao redor desmorone. 


É a carne da elegância, o assombro de tantos talentos.
Apesar de todo e qualquer arrebatamento erótico.

Cena primordial do coração. 
E a última cartada. 
Imagem. 
Palavra.

Cheers.