Ontem a minha querida editora do Personare escreveu aos colunistas da Revista pedindo sugestões de artigos sobre autoconfiança. Fiquei pensando no meu instrumento de trabalho, nessa parte indivisível que me é o tarô e matutei sobre o tal conceito. Autoconfiança? De onde vem? Embaralhei os 78 arcanos e pedi, com toda a clareza possível, que o arcano MAIOR que a representa emergisse do leque. Veio O LOUCO, para o espanto de muitos e para o meu sorriso interno. Em dois tempos redigi o artigo e ele já está publicado AQUI. Depois, passeando pela minha biblioteca, me deparei com a Rachel Pollack no seu maravilhoso Tarot Wisdom - Spiritual Teachings and Deeper Meanings, editado pela Llewellyn. Nele ela propõe um rápido método de leitura especialmente baseado no famoso Arcano Sem Número, bem eficaz para elucidar os pontos em que ele surge em nosso caminho. Vamos jogar? Sugiro manter o arcano em questão acima, como se fosse a posição 0 do jogo. Embaralhe os 21 ou os 77 restantes. Ou então permita que o Louco esteja no maço para que ela possa surgir em alguma das posições e ressaltar o seu poder de reflexão. Você escolhe. Disponha os arcanos na ordem numérica [naturalmente] em coluna, de modo que a última casa seja o caminho, os pés do Louco: as dádivas que as andanças proporcionam.
1. Como tenho sido um Louco na minha vida?
2. Como é que isso me ajudou?
3. Como é que isso me machuca?
4. Em que área da minha vida eu preciso ser mais Louco?
5. Onde é que o Louco não me serve?
6. Onde é que eu posso encontrar o Louco fora de mim?
7. Que presentes ele me traz?
O tarô, enquanto extensão do tarólogo e do consulente, é também o próprio caminho caleidoscópico que ele propõe. Variado, polissêmico. Um verdadeiro RPG. E quem o ministra firmemente, creiam, é o Louco. Íntegro em sua sabedoria maltrapilha, fiel às suas capacidades. Lembrei de Joseph Campbell, sempre maravilhoso, que afirmava aos seus estudantes: Follow your bliss. Seguir a nossa bem-aventurança é o único caminho que, além de ininterrupto, nos leva aonde temos que chegar, de verdade.
Aproveitem esses presságios.
Eles são fantásticos para o próprio crescimento até chegarmos a mestres de nós mesmos.
Uma grande jornada,
L.
1. Como tenho sido um Louco na minha vida?
2. Como é que isso me ajudou?
3. Como é que isso me machuca?
4. Em que área da minha vida eu preciso ser mais Louco?
5. Onde é que o Louco não me serve?
6. Onde é que eu posso encontrar o Louco fora de mim?
7. Que presentes ele me traz?
O tarô, enquanto extensão do tarólogo e do consulente, é também o próprio caminho caleidoscópico que ele propõe. Variado, polissêmico. Um verdadeiro RPG. E quem o ministra firmemente, creiam, é o Louco. Íntegro em sua sabedoria maltrapilha, fiel às suas capacidades. Lembrei de Joseph Campbell, sempre maravilhoso, que afirmava aos seus estudantes: Follow your bliss. Seguir a nossa bem-aventurança é o único caminho que, além de ininterrupto, nos leva aonde temos que chegar, de verdade.
Aproveitem esses presságios.
Eles são fantásticos para o próprio crescimento até chegarmos a mestres de nós mesmos.
Uma grande jornada,
L.
* o artigo na REVISTA PERSONARE
TAROT E O CAMINHO DA AUTOCONFIANÇA - Exercite sua capacidade de conseguir o que deseja com o arcano O Louco
* crédito das IMAGENS
The Fool - Morgan-Greer Tarot - www.taroteca.multiply.com
The Wanderer - The Wildwood Tarot - the wildwoodtarot.com
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2 comentários:
E quer ouvir uma coisa engraçada?
Eu, fazendo uma leitura, veio um Louco na mandala e a pessoa se apavorou. "Irresponsabilidade? Não saber o que fazer?" Essa era a preocupação.
Talvez a liberdade do Louco deixe algumas pessoas atormentadas... sem autoconfiança!
Fiquei muito feliz de ler seu artigo no Personare, e por ele cheguei aqui.
Ontem mesmo tirei o tarot e simpresmente perguntei qual a energia em torno a minha viagem para os EUA? Eis que me surge O Louco, eu nao dei só um sorriso interno, foi de orelha a orelha. Acho que é perfeita para quem vai se lançar em uma aventura, no desconhecido de uma viagem. Ele é o próprio viajante que eu seu percurso vai ganhando autoconfiança. Senti isso de imediato ao ver a carta e hj essa sensaçao se confirma, e nao por acaso eu leio seu texto. O primeiro que leio seu. Mas certamente agora acompanharei seu trabalho.
É bom sentir essa conexão. Obrigada por fazer parte dela.
Beijos
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